segunda-feira, 21 de março de 2011

PORTIMONENSE E AS CHICOTADAS PSICOLÓGICAS

A troca de treinadores no decorrer do campeonato tem sido uma constante nos últimos anos do Portimonense. Seja por maus resultados (Luís Martins, Vítor Pontes e Litos) ou pela mudança de ares (Lito Vidigal), as chicotadas psicológicas têm acontecido regularmente e este ano não foi excepção, com a chegada de Carlos Azenha, em Dezembro, para render Litos. O que também não é excepção é o clube algarvio atingir os objectivos quando entra uma cara nova para comandar a equipa. Aconteceu com os treinadores já aqui referidos, mas com uma época de 2007/08, na Liga de Honra, digna de um verdadeiro 'case study'. Vítor Pontes teve o Portimonense na posição de lanterna-vermelha, a sete pontos da permanência, e em apenas quatro jornadas (da 15ª à 19º) conseguiu tirá-lo da zona dos aflitos com três vitórias e um empate, acabando a época a 12 pontos do último classificado.
Realidades diferentes, mas um objectivo que Carlos Azenha está a mostrar que ainda é possível alcançar, mesmo que não seja pelos mesmos números. Os últimos cinco jogos sempre a pontuar são o cartão de visita mais expressivo desta época da equipa que está a mostrar que a salvação está nos 18 pontos ainda em disputa, incluindo os seis pontos dos jogos com o FC Porto (26ª jornada) e o Sporting (28º) - que o diga o Benfica...


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